O fim-de-semana competitivo no Clube de Ténis do Estoril determinou os primeiros campeões da Médis Copa Ibérica de 2010 e ficou sobretudo marcado por mais uma prestação imparável de Bernardo Mota, pelo triunfo do ex-Secretário de Estado João Mira Gomes e por três épicas finais.
A primeira das três etapas que constituem a fase regular da 31ª edição da Médis Copa Ibérica ficou concluída neste domingo, após intensas três jornadas que tiveram alguns imponderáveis que afectaram o normal desenrolar da competição dentro e fora dos courts (chuva, black-out eléctrico) mas que foram caracterizadas pelo tradicional espírito competitivo/fraternal que caracteriza o conhecido circuito desde o seu advento, em 1980.
A Médis Copa Ibérica, organizado pela João Lagos Sports e inserido no calendário oficial da Federação Internacional de Ténis, é pontuável para o ranking mundial de veteranos e registou 170 inscritos de 18 nacionalidades no Clube de Ténis do Estoril – que, em singulares, competiram nos escalões masculinos de maiores de 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65 e 70 anos, e nos femininos de maiores de 35, 40, 50 e 60 anos, para além das diversas categorias de pares.
CAMPEÕES COM CILINDRADA
De entre as quase duas centenas de participantes, um dos protagonistas mais laureados em prova era seguramente Bernardo Mota – o ex-bicampeão nacional e antigo membro do top 200 mundial que fez jus ao seu estatuto e ao seu passado recente na Médis Copa Ibérica ao revalidar o título de maiores de 35 anos alcançado o ano passado precisamente nos mesmos courts, ao mesmo tempo que confirmava o primeiro lugar do Ranking Médis Copa Ibérica com que finalizou a época transacta.
Bernardo Mota vingou o desaire do seu irmão André Mota ao bater João Roque – um dos melhores jogadores da segunda linha do ténis nacional na década de 90 – por concludentes 6-1 e 6-2. O internacional português da Taça Davis arrancou melhor e chegou aos 4-0 na primeira partida, gerindo depois a vantagem; no segundo set, ultrapassou definitivamente o seu opositor aos 2-2.
«Estou a servir muito bem e sinto que estou a apresentar um bom nível de jogo», analisou Bernardo. «Por outro lado, apercebi-me que ele não estava com um bom rendimento no serviço dele». E acrescentou: «Quem corre por gosto não cansa e continuo a adorar competir; com o meu cargo técnico no CarcavelosTénis e o cargo de seleccionador nacional de juniores não tenho muitas possibilidades de jogar torneios, mas sempre que possível continuarei a jogar a Médis Copa Ibérica: gosto muito do ambiente e se continuar a ganhar, ainda melhor!». Já João Roque mostrou-se admirado: «Nunca o vi a servir tão bem – nem mesmo quando ele era jogador profissional e competia no circuito internacional! Para além disso mantém um grande peso e profundidade de bola, forçando-me sempre a discutir os pontos bem atrás da linha de fundo…».
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