sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cantanhede Ladies Open 2012

VALLE COSTA E MARGARIDA MOURA
NA FINAL DE PARES

EM SINGULARES, RITA VILAÇA FOI A ÚLTIMA PORTUGUESA ELIMINADA, NOS OITAVOS-DE-FINAL

Joana Valle Costa e Margarida Moura qualificaram-se hoje (quinta-feira) para a final de pares da 4ª edição do Cantanhede Ladies Open, o torneio internacional de 10 mil dólares em prémios monetários (cerca de 8 mil euros), que o Clube Escola de Ténis de Cantanhede está a organizar com o alto patrocínio da Câmara Municipal.

É a primeira final desta dupla portuguesa em torneios a contar para o ranking mundial. Hoje jogavam pela terceira vez juntas umas meias-finais e derrotaram as australianas Nicole Pratt e Naiktha Bains por 1-6, 6-4 e 10/8.

Um triunfo histórico, não só por irem discutir um título internacional, mas sobretudo porque Nicole Pratt – agora treinadora da sua jovem parceira – foi uma das melhores jogadores de pares do Mundo, tendo sido 18ª do ranking WTA da especialidade em 2001, e em singulares foi 35ª em 2002. Pratt, de 39 anos, foi também uma das melhores amigas no circuito profissional da campeoníssima Steffi Graf.

No torneio de singulares, Rita Vilaça, a última portuguesa ainda em prova, foi eliminada pela polaca Olga Brozda por 6-3 e 6-1.

«Ela não me deixou jogar o meu jogo, neutralizou os meus pontos fortes. Defendia bem ao fundo do court mas também serviu bem, com elevada percentagem de primeiros serviços, se tive break-points a favor foram poucos. Jogou comprido e não me deixou atacar», explicou a jovem de 18 anos, que já tinha sido quarto finalista em Cantanhede no ano passado e oitavo finalista em 2009.

A jogadora de Braga, ex-campeã nacional de sub-14, é treinada por Rui Silva no centro regional da Associação de Ténis do Porto, em Lousada, e pretende jogar na próxima semana em Amarante.

Ausente da competição durante praticamente um ano, para se dedicar aos estudos, em 2010, Rita Vilaça tenta agora «conciliar os estudos com o ténis», estudando «criminologia na Universidade de Direito do Porto».

O primeiro ano de faculdade está a correr de forma «excelente» e ontem (quarta-feira), na véspera de jogar os oitavos-de-final de singulares, teve «um teste de história da criminologia».

Mas é óbvio que «o regresso à competição não foi fácil, porque uma coisa é jogar e outra é competir», e admite que para um estilo de jogo agressivo como o seu necessita de «uma consistência» que esteve ausente no encontro de hoje com a polaca: «É esse o grande problema que sinto em dias como hoje».

Amanhã (sexta-feira, jogam-se os quartos-de-final, a partir das 11H00, com os seguintes encontros: Carolina Prats Millan (Espanha/7)-Paula Mocete Talamantes (Espanha), Olga Saez Lara (Espanha/5)-Virginie Ayassamy (França), Carolin Daniels (Alemanha/4)-Olga Brozda (Polónia), Amandine Cazeaux (França/8)-Charlene Seateun (França).
por Hugo Ribeiro
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